quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

falando do mel

por João Rodrigo, cineasta baiano:

Pra te dizer que ontem assisti à sua "Descoberta do Mel".
Antes de qualquer coisa te parabenizo por ter ido a frente num projeto complexo e bem peculiar. Digo isso porque - vc sabe - o publico não está acostumado a digerir coisas diferentes ( mas nem por isso menos apetitosas ) e a crítica, via de regra, deita na rede dos guetos de gêneros, tendo uma certa indisposição para encarar novos desafios estéticos e narrativos.
Esta mesma crítica poderia te chamar de iconoclasta.
Vc é uma iconoclasta, xará ?
O filme é muito bem fotografado ( como vc já havia me dito ). Só não gosto quando em alguns planos a cidade sangra por trás dos atores. Me tirou um pouco da ''viagem''. Mas tudo bem.
E a música do Naná é linda e só do seu filme. É especial.
Com eu te disse, Joana, quando a gente se expressa, a gente se expõe.
Vc e sua equipe estão de parabéns ! Vcs tem talento e sobretudo coragem.
Aproveito e te convido pra dar um mergulho no site do meu filme : www.trampolimdoforte.com.br
Grande beijo,
João Rodrigo.
http://www.docdoma.com.br/



por Bella:

Joana, Rafa e demais executores da Descoberta do Mel,

Olha eu fiquei muito sensibilizada com as imagens do filme que permanecem na
minha memória de forma viva e estonteando-me desde então.
A idéia de colocar aquela pintura em movimento foi extraordinária. Que super!!!
Que lindo contemporizar esse sentimento.
A fotografia está show de bola, o cenário, nem sei como expressá-lo: aquele céu azul
aquela copaíba, aquela fumacinha, uns momento de tanto cuidado, tanta doçura e beleza.
Meu Deus...Joana, vc está de parabéns pela idéia, pela coragem e tudo mais. Vc estava
uma verdadeira rainha naquela estréia. Sucesso mesmo amiga!!...
Bella

quarta-feira, 25 de novembro de 2009


O hoje é livre

O dia começou de forma natural. Acordamos em nosso tempo e fomos para um templo mágico. Ao entrar naquele espaço foi possível perceber que o dia seria diferente. Seres iluminados nos esperavam por lá. A energia foi total. Voltamos para Brasília para o teste de som e luz da cópia, no Cine Brasília. Tudo OK com a película. E o filme tornou-se ainda mais forte em tela aumentada. A fotografia tomou seu lugar de protagonista no filme. Texturas e luzes mágicas, sensoriais, de sonho e liberdade.
A energia do agora preencheu o cinema.
Sons de Nana Vasconcelos ecoavam no coração das quatro testemunhas daquele momento mágico.

O filme A Descoberta do Mel estreou mundialmente no 42º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em 22 de novembro de 2009, domingo de sol na Capital do País. No Cine Brasília, a família Limongi garantia o primeiro lugar na fila. E todos foram chegando: elenco, equipe técnica, amigos. Aquela tarde ficaria marcada para sempre como um momento de beleza e luz. Antes da sessão, todos puderam degustar um pouco de mel, distribuído pela equipe do filme. A ausências físicas estavam conosco em energia: o mago Naná Vasconcelos, o Satyro Mariano Mattos, o montador Grilo e o técnico de som Pablo Lopes. A sessão tem início com casa cheia e público curioso. Ao final da exibição, burburinho na sala de cinema. O filme mexeu com o público, que não conseguiu se calar diante de tanta instigação.


"Sinto que o filme assusta e me sinto segura. Para mim é um cosmos, bem organizado. É maravilhoso que o filme assuste. Não é um filme fácil. É um filme de arte. É perfeito que assuste porque é dionisíaco. É um susto como a vida. A essência é dionisíaca. Dionísio vem para trazer força, é carnal. E isso que é carnal lembra a gente da fragilidade da vida. Por isso o arrebatamento, o espanto. A Descoberta do Mel assusta porque a sociedade está impregnada da moral cristã. E o filme é amoral. Não é imoral. Ele vai além do bem e do mal. Não tem julgamento. Queria ver aquela sala de projeção virando do avesso. E aconteceu", afirma Joana Limongi. (texto de Elaine Soares)



Estreia em grande estilo



Diretora e equipe no palco do Cine Brasília.

falando do filme


“Trabalhar no filme A Descoberta do Mel me proporcionou um aprofundamento nas artes plásticas dentro do cinema. Não é um filme que está ligado ao jornalismo. Tivemos a liberdade total de mergulhar sem medo. Para mim, o que importa é que estávamos fazendo uma obra de arte. Não é um filme que se afoga no raso. Tivemos a liberdade de trabalhar com a pintura, com o sensorial”, celebra Jura Capela, diretor de fotografia, que dirige seu primeiro longa metragem, Jardim Atlântico.

Διώνυσος




seres de luz


equipe


Aquela tarde ficará marcada para sempre como um momento de beleza e luz.










psyche, renascimento




"O termo grego psyche tinha dois significados originalmente. Um deles era alma e o outro borboleta, que simbolizava o espírito imortal. Na mitologia grega, a personificação da alma é representada por uma mulher com asas de borboleta. Segundo as crenças gregas populares, quando alguém morria, o espírito saia do corpo com uma forma de borboleta." Dicionário dos Símbolos

Esta borboleta veio nos visitar momentos antes da estreia.

preparativos para o grande momento


quinta-feira, 19 de novembro de 2009

estreia



Estreia mundial na Mostra Brasília, dia 22/11, domingo, às 16h30m, no Cine Brasília, com entrada franca.
O filme concorre ao Troféu Câmara Legislativa do 42º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.

O Globo no ar


A Descoberta do Mel no jornal O Globo

Coluna Fama




Coluna FAMA, caderno Diversão & Arte, Correio Braziliense.
Filme A Descoberta do Mel garante seu espaço na imprensa no dia 17 de novembro, data de início do 42º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009




Ariadne * Alice Stefânia
Dioniso * André Amaro
fotos * Randal Andrade

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A DESCOBERTA DO MEL NO 42º FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO


Sinopse

Numa homenagem à origem do teatro, o filme une candomblé e mitologia grega no mistério da descoberta do mel. Baseado na pintura de Piero di Cosimo “Discovery of honey” (Itália, século XVI). Uma mulher se banha de mel e folhas, na sua embriaguez dionisíaca descobre uma dimensão mitológica onde sátiros fazem cortejo em honra a Dioniso, deus grego da vegetação, do vinho, das colheitas e da transformação. Com o canto do coro de satyros chega Dioniso, sua esposa Ariadne e Sileno, o velho sábio.

direção e roteiro JOANA LIMONGI direção de fotografia JURA CAPELA edição GRILO música original NANÁ VASCONCELOS edição de som PABLO LOPES produção JOANA LIMONGI, RANDAL ANDRADE, ANA TEREZA CONSTANTINO co-produção WILLIAM CUBITS produção executiva RAFAELA COIRO, NEIDE NOBRE assistente de produção DIEGO AZAMBUJA maquiagem e figurino CYNTIA CARLA letreiros ANDREY HERMUCHE animação BRENO MACHADO finalização ESTUDIOS MEGA E MEGACOLOR


terça-feira, 6 de outubro de 2009

mantra

eu acredito mais que nunca nesse filme. acredito que o que queremos é, mais do que o compreendam, que ele possa produzir no corpo do espectador o desejo, o desejo de desejo. Que ele cante nos 4 cantos do mundo pela liberdade e pela alegria. O que queremos é que ele seja experimentado!

CINEMA EXPERIMENTAL


Inicio Entrevistas El cine experimental: el reto de encontrar un nuevo lenguaje
El cine experimental: el reto de encontrar un nuevo lenguaje

escrito por Elizabeth López Corzo

Intro

Ha pasado más de dos meses, y aún las imágenes de las películas de Dominic Angerame, que fueron proyectadas durante el 28 Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano (1), aparecen en mis sueños (y a veces cuando estoy despierta). Hay que ver que ante lo novedoso y experimental la curiosidad humana puede ser infinita.
Mas, mi memoria, predispuesta en fin, al racionalismo lógico en la mayoría de los casos, no alcanza a asegurarse de haber presenciado un filme, de esos que decimos por ahí: convencional. Mi memoria almacena de este cineasta norteamericano fotogramas dispersos, ensoñaciones, sugerencias... propuestas de cómo ver el mundo simplemente diferente.
Angerame -dueño de unas 30 películas, y rector de Canyon Cinema, la más importante distribuidora de cine experimental en el mundo- afirma que este tipo de trabajo es bien difícil, porque las mayorías de las veces no hay una historia que contar o, como él, no tiene un guión preconcebido, sólo una cámara de 16 mm. Entonces, muchas veces la estructura se conforma a partir del sonido, de la textura de las cosas, de lo bello o lo feo que éstas posean.
La fotografía es la protagonista de esta aventura cinematográfica. La subexposición o el proceso contrario son su principal herramienta, tanto en el momento de la filmación como en el cuarto oscuro. "Imagino el resultado, pero siempre es una sorpresa cuando lo recojo en el laboratorio -dice el cineasta. Lo que disfruto es la magia de lo desconocido, aunque a veces no funciona y hay que tirar la película: eso es parte del carácter experimental, pues el filme es una construcción todo el tiempo."
"Si se acerca un vaso de cristal a los ojos y se mira a través de él como si fuera un lente, las figuras lucirán deformes, diferentes de como se ven a simple vista. Eso es cine experimental." Se trata de buscar otra dimensión de la realidad dispuesta a ser descubierta, por el realizador y luego por la subjetividad de cada uno de los espectadores.
Los agudos contrastes en blanco y negro son algunas de las claves de Angerame para recrear los actos de creación-destrucción, que él asegura le interesan.
La banda sonora y el montaje son el hilo conductor de algunos de sus filmes, que reflejan la miseria humana mediante el antagonismo del desarrollo tecnológico y las ruinas de un edificio demolido instantáneamente por los buldózers, que amenazan con su imagen de dinosaurios traídos del pasado para borrar cualquier cosa que se convierta en "inútil o fuera de moda".
En Course of Human Events no hay representación física de personas; para dar el sentido de que estas acciones suceden fuera del marco de las fuerzas humanas, pero se percibe su estigma detrás de esos acontecimientos, y esa ausencia lo hace más enfático.
Angerame trabaja la idea del desencanto de la civilización a través de dos fuerzas opuestas: acción constructiva y acción autodestructiva. Sin embargo, dice que su objetivo no es precisamente ideológico, sino expositivo, simbólico de ese instinto inherente de la naturaleza humana en el desarrollo de la sociedad. Lo que él quiere mostrar es "el hombre atrapado en su propio síndrome."
Según el autor, su cine no busca las respuestas de la destrucción en la política. "Por ejemplo, en Premonition, el puente está devastado por el terremoto de San Francisco; no tiene que ver con la acción humana. De hecho, cuando llegué allí después del suceso, fue todo lo contrario a lo que había imaginado: había un silencio tremendo. Entonces, la idea central de la película y la fotografía se centraron en la textura del concreto, que había sido destrozado."
Es interesante en la obra de Angerame, el trabajo del concepto destrucción, visto desde distintas aristas. Podría citarse en primer lugar la de la destrucción material, mediante la demolición de edificios o catástrofes naturales. En segundo término está la degradación de la imagen fotográfica, provocada directamente por el autor, sobre todo en algunos filmes cortos más recientes, en los que no se define una historia lineal, sino impresiones. Incluso, en el transcurso de la película Consumo (2003) se pierde la figura de la protagonista, para convertirse en líneas que se mueven con la música y crean vibraciones en el espectador, hasta borrar todo vestigio de humanidad posible y dejar una sensación de extrañeza, duda, deseo...
En tercer lugar, yo diría que Angerame descubre la depredación del hombre por el hombre, aún cuando el referente sea el cortometraje Blancos Anaconda, no realizado por él (2), y del que afirma, además, que no tiene relación con sus trabajos anteriores.
Blancos Anaconda (2004) es un material auténtico que revela lo monstruoso de la guerra a través del monitor de la computadora de un avión, cuyos pilotos, despiadadamente, lanzan bombas sobre una población de lo que puede ser algún país del Medio Oriente -como si se tratara de un video game.
Para los espectadores de la sala oscura, resulta inevitable la repulsión y la vergüenza ante ese hecho que fue real, dirigido por el gobierno norteamericano y con el nombre de Operación Anaconda, y con el cual el cineasta nos coloca frente a la pantalla con la misión diabólica de actuar como jugadores, y a la vez lograr una conciencia antibelicista, objetivo con el cual se publicó el video.

Notas:
1.- En esa ocasión, en el Centro Cultural ICAIC se proyectaron filmes (en presencia de su autor) que representan la obra de Angerame desde los años 60, incluyendo una película silente, hasta los más recientes, como Blancos Anaconda, que si bien no fue filmado por este realizador, sí asumió el crédito de presentarlo.
2.- Se desconoce el autor; fue un material que apareció en Internet y Angerame sólo editó en el sonido y algo de la fotografía para presentarlo.

La entrevista

- En un artículo dice usted que el término experimental en el cine puede ser engañoso, pues da a entender que los directores están jugueteando, y que el término de avant garde es elitista, ya que significa que uno debe anular cada trabajo que haga y proponerse metas superiores. ¿Dónde trata de encontrar la superioridad de su trabajo?

- Los términos de experimental, de vanguardia o alternativo, son equivalentes. Interpreto la superioridad como la inspiración, y siempre me inspiro en todo lo visual. Mis trabajos no tienen guiones o conceptos preconcebidos. Salgo a la calle con mi cámara de 16 mm y trato de captar imágenes superiores a las anteriores, desde mi punto de vista estético como cineasta.
Si veo una cloaca en la calle, y la textura de su tapa me parece fotográfica, le hago una foto, y cuando la veo, si me gusta, regreso y le hago más tomas. De esta forma, el filme va creciendo, y antes de darme cuenta, ya tengo la película. Si uno tiene un buen punto, puede generar una buena idea, si estamos concientes de que cualquier imagen puede ser atractiva. Me apasiona la textura de la calle, de los edificios... algo diferente a filmar a los humanos. Es una forma de encontrar la belleza en lo material.

- ¿Qué papel juega el cine experimental como arte?
- Esta es una nueva forma de ver el cine. Presenta una manera totalmente diferente de entender las cosas. Por ejemplo, si tomas un vaso de cristal (no importa si tiene agua o está vacío) y miras a través de él, esa es una nueva forma de ver el mundo; en vez de mirar el simple vaso de lejos, lo usas como herramienta. Si me quito mis espejuelos, veo algo abstracto, no veo igual que si los tuviera puesto. Eso es una forma de experimentar.
En el caso del cine, es muy especial, porque se aprende a hacer lecturas distintas. Es como ir a una librería y escoger un libro al azar; cuando te das cuenta, es de James Joyce y tal vez no lo comprendes, pero por lo menos puedes intentar disfrutar de la experiencia; te libras de los convencionalismos y te deleitas con algo nuevo. Eso es lo que propone el cine experimental.

- ¿Qué influencias recibió del surrealismo de los años 20 y 30?
- Mi trabajo está influenciado por este cine en los años 30, sobre todo por el realizador húngaro Laslow Moholy-Nagy.

- El cine experimental no es preferido por el público ¿A los cineastas experimentales les interesa la popularidad?
- Los cineastas experimentales están comprometidos con su trabajo, como otros artistas, sienten pasión por lo que hacen y eso va más allá de cualquier explicación, aunque la mayoría de ellos tiene otro trabajo para vivir.
Yo llevo más de 30 años haciendo cine experimental, pero no gano por esto. Cuando voy a un festival a presentar mi obra, gasto dinero, pero lo hago porque siempre creo que es una buena oportunidad y me gusta, no me molesta, aunque gasto más de lo que gano, sobre todo porque no tenemos nada tangible para comerciar.

- ¿Y Canyon Cinema?
- Canyon Cinema es el mayor distribuidor de filmes experimentales del mundo, con una colección de alrededor de 35 mil películas; soy su director. Nosotros representamos a más de 350 cineastas del orbe; pero lo que hacemos es alquilar estas copias a escuelas de cine, museos, pequeños teatros que hagan proyecciones y a festivales como el de Oberhausen, en Alemania. De ese impuesto le pagamos al autor de la obra.

- Hay personas que encuentran en el cine experimental una forma de llamar la atención, de garantizar un determinado público...
- El cine experimental está pasando por una etapa de crecimiento, pues hay mucha gente interesada en él últimamente; pero no siempre saben cómo captar nuevas imágenes que atraigan al público. Hay gente que cree que hace cine experimental y no es así, porque no aportan nada nuevo en el lenguaje, no exploran, no son creativos, y el cine experimental es siempre un reto.

- ¿Hay reglas para el cine experimental?
- Básicamente no hay normas, no es como el surrealismo, que tenía una escuela. Los filmes experimentales no tienen que contar una historia lógica o bonita, aunque algunas son muy hermosas. Otras son abstractas, incluso hay artistas que pintan sobre la película. Lo que yo hago es experimental, porque nunca sé cuál será el resultado final. Puedo imaginar algo, pero cuando la película sale del laboratorio y edito cinco o seis veces es que me aseguro y siempre me sorprendo; para mí esa experimentación es mágica.

- Usted tiene predilección por hacer retratos de las ciudades en una especie de sinfonía ¿Cómo sería un retrato de La Habana?
- Toda mi vida he vivido en ciudades, nunca en el campo. La vida urbana es lo que conozco y esta siempre implica una naturaleza temporal, porque está en cambio constante. Todos recibimos influencia del entorno. Por ejemplo: el edificio que aparece en Deconstruction sight formaba parte de mi vida.
En cuanto a La Habana, traje mi cámara y he hecho algunas filmaciones de los edificios, las bicicletas, los carros antiguos... y he visto que a los cubanos les gusta posar; no es como en San Francisco o Chicago, y además mi cámara es vieja y la gente se acerca curiosa a observarla.

- Entonces puede ser que de ahí salga una película
- Seguramente, ese es el objetivo.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

num lugar distante onde tudo é amor, começa um ciclo de vida e carne, festa... evoé! o mel derrama sobre a vida sempre em ciclos, dos ciclos os sátiros satirizando essa vida de mel...... mas tudo ou acaba ou começa num grande cortejo de carnaval... que inicia mais um ciclo de mel e daí a vida perpetua.... evoé!!!
Arthur Dias - o Sileno

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O SATYRO - SEGUNDO NIETZSCHE

8.
"Tanto o sátiro quanto o pastor idílico de nossos tempos modernos são ambos produtos de um anseio voltado para o primevo e o natural; (...) A natureza, na qual ainda não laborava nenhum conhecimento, na qual os ferrolhos da cultura ainda continuavam inviolados - eis o que o grego via no seu sátiro, por isso mesmo que não coincidia ainda com o macaco. Ao contrário, era a protoimagem do homem, a expressão de suas mais altas e mais fortes emoçoes, enquanto exaltado entusiasta que a proximidade do deus extasia, enquanto companheiro  compadecente no qual se repete o padecimento do deus, enquanto anunciador da sabedoria que sai do seio profundo da natureza, enquanto símbolo da onipotência sexual da natureza, que o grego está acostumado a considerar com reverente assombro".

O NASCIMENTO DA TRAGÉGIA GREGA
FRIEDRICH WILHELM NIETZSCHE - 1844-1900


domingo, 26 de julho de 2009

oráculo maia

LEITURA DO ORÁCULO E DEMAIS INFORMAÇÕES CORRESPONDENTES AO DIA DE HOJE.
, veja a seguir o texto que nos mandou nossa colaboradora Maria Luiza Baurich, contendo a leitura do oráculo e das demais informações de hoje.
"FELIZ ANO NOVO NO CALENDÁRIO DE 13 LUAS DE 28 DIAS!"DALI - 1/1 - Kin 4 - SEMENTE Auto-Existente AMARELANeste 26 de julho de 2009 iniciamos o ANO SEMENTE AUTO-EXISTENTE AMARELA. Como sabemos representa o PODER DO FLORESCIMENTO - KAN em Maia, selo 4.É um selo do SUL, do elemento FOGO que rege o chakra BÁSICO. Amarelo é a cor da Sabedoria, traz a força vital para a forma visível. KAN é o milho como aparece na espiga, em progressão natural da harmonia em forma ordenada. Plante a sua verdade; os pensamentos de seu coração, pois o mundo físico revela o espiritual.É o selo central do ORÁCULO e dá o nome ao ano. Hoje a estrela de SÍRIUS está em seu ponto mais alto, em conjunção com o SOL, e a primeira leva de Maias Galacticos vieram de SIRIUS. Por isso o ANO no Calendário de 13 luas se inicia em 26 de julho de cada ano.O tom que dá mobilidade ao selo é o TOM AUTO-EXISTENTE da Forma: "a forma ideal emerge quando entregamos nossos propósitos e desejos ao Plano Maior. É também o Tom da MEDIDA que permite ver a dimensão das coisas, dando poder de discernimento, para que manifeste seu alinhamento correto. Pense na resposta à pergunta: "Qual é a forma de ação?"Plasma Radial DALI, rege o chakra CORONÁRIO. Faça a afirmação na AGENDA 13:20 e mais esta: " Pelo poder do ônix que eu manifeste a personificação viva do mistério impenetrável do UNO a cada contemplador."Um ORÁCULO é sempre formado por cinco selos em forma de cruz, logicamente tem o selo central que é o DESTINO, a energia do dia.O selo que fica ao NORTE é o Poder de GUIA; o selo que fica à LESTE é o Poder ANÁLOGO que é a energia gemea que apóia a realização do destino. O selo que fica à OESTE é chamado Poder ANTÍPODA e representa o DESAFIO para ser vencido e o selo que fica ao SUL é O Poder OCULTO para ser despertado.E para hoje o poder de Guia é o SOL AMARELO - selo 20 - AHAU - Poder do Fogo Universal. "Que possamos despertar para a mestria solar através do perdão e do amor incondicional, confiando na linguagem da LUZ, abrindo-nos para o SOL e nos tornando o amor que mantém os Universos juntos."ÁGUIA AZUL - MEN - selo 15 como Poder ANÁLOGO. Poder da Visão: "Acreditemos em nós mesmos, em nossa visão de águia azul que plana o espaço infinito. Que no poder da reflex- ão possamos transformar tudo o que está dissonante em nossas vidas agora, liberando, acreditando que tudo é possível, porque o Universo é ilimitado."MAGO BRANCO - IX - selo 14 - vem como Poder ANTÍPODA, desafio para ser vencido. "Que possamos recuperar nossos dons telepáticos com inocência, sabedoria e esplendor, mantendo a energia elevada, para despertar o mágico que está dentro de cada um de nós."TERRA VERMELHA - CABAN selo 17 vem do Poder OCULTO: AFIRME: "Eu sou a TERRA que contém a semente holográfica da nova consciência que surge nesta Era de Aquario. "E assim estamos na LUA MAGNÉTICA do PROPÓSITO, a primeira LUA do ano.Com Amor Puro e Serviço CompassivoML.Baurich - 10.9

sexta-feira, 24 de julho de 2009

SILENO



Arthur Dias num devir ancestral, na pele de Sileno, o velho sábio sempre embriagado, líder dos satyros e pai adotivo de Dioniso.

MI TUNAI MI PAKA





Sileno (em grego antigo: Σειληνός, transl. Seilēnós; em latim: Silenus) era, na mitologia grega (e posteriormente na mitologia romana), um dos seguidores de Dioniso, seu professor e companheiro fiel. Notório consumidor de vinho, era representado como estando quase sempre bêbado e tendo de ser amparado por sátiros ou carregado por um burro. Sileno era descrito como o mais velho, o mais sábio e o mais beberrão dos seguidores de Dioniso, e era descrito como tutor do jovem deus nos hinos órficos. Quando estava sob o efeito do álcool, Sileno adquiria conhecimentos especiais e o poder da profecia. O rei frígio Midas estava ansioso para aprender com ele, e o aprisionou, laçando-o numa fonte onde Sileno costumava beber. Uma versão alternativa da lenda narra que, quando perdido e vagando pela Frígia, Sileno teria sido regatado por camponeses e levado ao rei Midas, que o tratou bem. Dioniso ofereceu a Midas uma recompensa por sua bondade, e este escolheu o poder de transformar tudo o que tocasse em ouro. Na peça satírica de Eurípides, Ciclope, Sileno está preso com os sátiros na Sicília, onde foram escravizados pelos ciclopes. Representam os elementos cômicos da histórica, que é basicamente uma brincadeira com o livro IX da Odisséia de Homero. Sileno se refere aos sátiros como "suas crianças", durante a peça. Com o tempo os seguidores de Dioniso passaram a ser chamados de Silenoi, "silenos". Eram representados sempre como calvos e gordos, com lábios grossos e narizes achatados. http://pt.wikipedia.org/wiki/Sileno

quarta-feira, 24 de junho de 2009

quarta-feira, 17 de junho de 2009

O ULTIMO TANGO EM PARIS

Seu Naná Vasconcelos toca na trilha!
tá, meu bem...

segunda-feira, 8 de junho de 2009

terça-feira, 2 de junho de 2009

sexta-feira, 29 de maio de 2009

terça-feira, 26 de maio de 2009

GRATIDÃO


Canto 6 – canto do bode (teatro oficina, josé celso martinez corrêa, as bacantes)

Quando a gente corre morro (2x)
E se joga
Como é doce dar por terra
Amassar a roupa santa
Corer atrás do bode
Pra matar
ha ha ha ha ha ha ha
Beber o sangue
Comer a carne crua que ele tem
E aí
Zanzar pelos montes da Lydia e da Frígia
Quando Baco vai na frente
Cantando
Evoé!
O chão escorre leite
Sangra vinho
As abelhas melam
A fumaça do ar
Cheira incenso perfumado da Síria
E Baco lá em cima
Amarra a tocha vermelha no tyrso
Salta
Canta
Grita
Excita os dispersos
Pra formar coros de novo!
Os lindos cachos voando na testa
No meio dos cantos
Na maior alegria
Vai chamando:
Vamos lá BACAS! (2x)
Na delícia do Tímolo
que escorre ouro
Dançar Dyonysos!
Cantar Dyonysos!
Bumbando o surdo!
Saudando
Brômios!
Tocando a flauta sagrada
Todos pro morro (2x)
Vai Bacante!
Galopa!
Goza de prazer!
Como a potra atrás da égua,
Salta!
Dança!
Canta!
La la la la la
la la la la la

PRIMEIRA CÓPIA PARIDA


O filme está pronto! depois de um ano que gravamos! e HOJE assistiremos a PRIMEIRA exibição da primeira cópia no LABORATÓRIO! vai ser as 17:30!
nervoso e alegria, alegria de realização
e outra:
amanhã Vicente vai nascer,
aquele que vence!

domingo, 24 de maio de 2009

LOGUNEDÉ





Lossi Lossi Logunedé, filho de oxossi e oxum.
conta o mito africano que oxum se apaixonou por Oxossi, orixá guerreiro das matas, mas ele não gostava de mulheres das águas, como Oxum, então Oxum tomou um banho de mel e se cobriu de folhas pra seduzir Oxossi. Daí nasce Logunedé. Dizem também que quem realmente criou Logun foi Iansã, que o encontrou abandonado na beira do Rio, e então o criou com Ogun.

sábado, 23 de maio de 2009

DEVIR ANCESTRAL

gravação do vídeo DAN de Maura Baiocchi.

...
Gosto, como os animais, da floresta e do mar,
De me perder durante um bom tempo,
Acocorar-me, contemplativo, em desertos encantadores
De chamar-me de volta, de longe, por fim,
Seduzindo-me para - voltar a mim.

http://www.taanteatro.com/
saiba mais:
! Z A R A T U S T R A !

sexta-feira, 22 de maio de 2009

DIONISO


foto: Randal Andrade

Dioniso, deus da vegetação, do vinho, do Teatro, da embriaguez, da possessão e da metamorfose
Evoé Baco!
Na pintura de Piero di Cosimo está ao lado direito inferior.
No filme foi interpretado ou incorporado por André Amaro..
Evoé Baco!!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

PRINT MASTER

dia do print do áudio ... a gente com o mantra do Naná na cabeça, no corpo, vibrando em tudo, em todos os cantos da sala, da alma, da imagem. dia único pro filme - quando o som vai virar luz.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

segunda-feira, 18 de maio de 2009

A COPAÍBA




18 de maio de 2009 - Hoje faz um ano do dia que gravamos com todos os satyros na ávore - a copaíba mãe - jurema - a cena da oferenda a deusa da fertilidade, Ceres, fazendo referência a origem aos dramas satíricos, era lua cheia e São Jorge estava conosc . Ela é o grande personagem do nosso filme, a mãe do mel, o símbolo da ressureição do bode sacrificado. Nós passamos um mês em busca dela pelos morros de sobradinho até encontrarmos ela, poderosa, Copaíba!


quarta-feira, 13 de maio de 2009

a força do mel é a força do coletivo

(foto: Joana Limongi, no primeiro dia de gravação no apicuário Doce Mel, em Sobradinho- Brasília) Hoje quase 1 ano depois do dia que tiramos essa fotografia, estou em São Paulo para finalização do filme. Hoje foi a exibição do teste de um minuto do filme em película. É muito diferente e emocionante, também assusta um pouco, poder ver o filme numa tela grande!
Aprovado o teste, agora vamos para o Print master. mel mel mel A descoberta do mel e também o MEL DA DESCOBERTA de cada etapa da cadeia produtiva do cinema, é bárbaro e muito complexo. Percebo nesta produção a importância da memória, da concentração e de estar centrado no processo de feitura do filme. Pois são muitas etapas fragmentadas, muitas vezes em tempos diferentes e é importante ter em cada uma delas a memória da etapa anterior para se tomar decisões...É o primeiro filme, tenho muito que aprender, graças a Dioniso, evoe!
E como diz Dioniso no filme CADA MINUTO É UM DIA NOVO!
Hoje meu dia foi esse minuto!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

uma parábola...

Há alguns anos, um buscador aproximou-se de um Mestre da Arte Real (um verdadeiro Místico) e perguntou-lhe:
- Mestre, gostaria muito de saber por que razão os seres humanos guerreiam-se e por que não conseguem entender-se, por mais que apregoem estar buscando a Paz e o entendimento, por mais que apregoem o Amor e por mais que afirmem abominar o Ódio.
- Essa é uma pergunta muito séria. Gerações e gerações a têm feito e não conseguiram uma resposta satisfatória, por não se darem conta de que tudo é uma questão de nível evolutivo. A grande maioria da Humanidade do Planeta Terra está vivendo atualmente no nível 1. Muitos outros, no nível 2 e alguns outros no nível 3. Essa é a grande maioria. Alguns poucos já conseguiram atingir o nível 4, pouquíssimos o nível 5, raríssimos o nível 6 e somente de mil em mil anos aparece algum que atingiu o nível 7.
- Mas, Mestre, que níveis são esses?
- Não adiantaria nada explicá-los, pois além de não entender, também, logo em seguida, você os esqueceria e esqueceria também a explicação.
Assim, prefiro levá-lo numa viagem mental, para realizar uma série de experimentos e aí, então, tenho certeza, você vivenciará e saberá exatamente o que são esses níveis, cada um deles, nos seus mínimos detalhes.
Colocou, então, as pontas de dois dedos na testa do consulente e, imediatamente, ambos estavam em um outro local, em outra dimensão do Espaço e do Tempo.
O local era uma espécie de bosque, e um homem se aproximava deles. Ao chegar mais perto, disse-lhe o Mestre:
- Dê-lhe um tapa no rosto.
- Mas por quê? Ele não me fez nada…
- Faz parte do experimento. Dê-lhe um tapa, não muito forte, mas dê-lhe um tapa!
E o homem aproximou-se mais do Mestre e do consulente. Este, então, chegou até o homem, pediu-lhe que parasse e, sem nenhum aviso, deu-lhe um tapa que estalou.Imediatamente, como se fosse feito de mola, o desconhecido revidou com uma saraivada de socos e o consulente foi ao chão, por causa do inesperado do ataque.
Instantaneamente, como num passe de mágica, o Mestre e o consulente já estavam em outro lugar, muito semelhante ao primeiro e outro homem se aproximava. O Mestre, então comentou:
- Agora, você já sabe como reage um homem do nível 1. Não pensa. Age mecanicamente. Revida sem pensar. Aprendeu a agir dessa maneira e esse aprendizado é tudo para ele, é o que norteia sua vida, é sua “muleta”. Agora, você testará da mesma maneira, o nosso companheiro que vem aí, do nível 2.

Quando o homem se aproximou, o consulente pediu que parasse e lhe deu um tapa. O homem ficou assustado, olhou para o consulente, mediu-o de cima a baixo e, sem dizer nada, revidou com um tapa, um pouco mais forte.Instantaneamente, já estavam em outro lugar muito semelhante ao primeiro.
- Agora, você já sabe como reage um homem do nível 2. Pensa um pouco, analisa superficialmente a situação, verifica se está à altura do adversário e aí, então, revida. Se se julgar mais fraco, não revidará imediatamente, pois irá revidar à traição. Ainda é carregado pelo mesmo tipo de “muleta” usada pelo homem do nível 1. Só que analisa um pouco mais as coisas e fatos da vida. Entendeu? Repita o mesmo com esse aí que vem chegando.A cena repetiu-se. Ao receber o tapa, o homem parou, olhou para o consulente e assim falou:
- O que é isso, moço?… Mereço uma explicação, não acha? Se não me explicar direitinho por que razão me bateu, vai levar uma surra!Estou falando sério!
- Eu e o Mestre estamos realizando uma série de experimentos e este experimento consta exatamente em fazer o que fiz, ou seja, bater nas pessoas para ver como reagem.
- E querem ver como reajo?
- Sim. Exatamente isso…
- Já reparou que não tem sentido?
- Como não? Já aprendemos ótimas lições com as reações das outras pessoas. Queremos saber qual a lição que você irá nos ensinar…
- Ainda não perceberam que isso não faz sentido? Por que agredir as pessoas assim, gratuitamente?
- Queremos verificar - interferiu o Mestre - as reações mais imediatas e primitivas das pessoas. Você tem alguma sugestão ou consegue atinar com alguma alternativa?
- De momento, não me ocorre nenhuma. De uma coisa, porém, estou certo: - Esse teste é muito bárbaro, pois agride os outros. Estou, realmente, muito assustado e chocado com essa ação de vocês, que parecem pessoas inteligentes e sensatas. Certamente, deverá haver algo menos agressivo e mais inteligente. Não acham?
- Enfim - perguntou o buscador - como você vai reagir? Vai revidar?Ou vai nos ensinar uma outra maneira de conseguir aprender o que desejamos?
- Já nem sei se continuo discutindo com vocês, pois acho que estou perdendo meu tempo. São dois malucos e tenho coisas mais importantes para fazer do que ficar conversando com dois malucos. Afinal, meu tempo é precioso demais e não vou desperdiçá-lo com vocês. Quando encontrarem alguém que não seja tão sensato e paciente como eu, vão aprender o que é agredir gratuitamente as pessoas. Que outro, em algum outro lugar, revide por mim. Não vou nem perder meu tempo com vocês, pois não merecem meu esforço… São uns perfeitos idiotas… Imagine só, dar tapas nos outros… Besteira… Idiotice… Falta do que fazer… E ainda querem me convencer de que estão buscando conhecimento… Picaretas! Isso é o que vocês são! Uns picaretas! Uns charlatães!
Imediatamente, aquela cena apagou-se e já se encontravam em outro luar, muito semelhante a todos os outros. Então, o Mestre comentou:
- Agora, você já sabe como age o homem do nível 3. Gosta de analisar a situação, discutir os pormenores, criticar tudo, mas não apresenta nenhuma solução ou alternativa, pois ainda usa as mesmas “muletas” que os outros dois anteriores também usavam. Prefere deixar tudo “pra lá”, pois “não tem tempo” para se aborrecer com a ação, que prefere deixar para os “outros”. É um erudito e teórico que fala muito, mas que age muito pouco e não apresenta nenhuma solução para nenhum problema, a não ser a mais óbvia e assim mesmo, olhe lá… É um medíocre enfatuado, cheio de erudição, que se julga o “Dono da Verdade”, que se acha muito “entendido” e que reclama de tudo e só sabe criticar. É o mais perigoso de todos, pois costuma deter cargos de comando, por ser, geralmente, portador de algum diploma universitário em nível de bacharel (mais uma outra “muleta”) e se pavoneia por isso. Possui instrução e muita erudição. Já consegue ter um pouquinho mais de percepção das coisas, mas é somente isso. Ainda precisa das “muletas” para continuar vivendo, mas começa a perceber que talvez seja melhor andar sem elas. No entanto, por “preguiça vital” e simples falta de força de vontade, prefere continuar a utilizá-las. De resto, não passa de um medíocre enfatuado que sabe apenas argumentar e tudo criticar. Vamos, agora, saber como reage um homem do nível 4. Faça o mesmo com esse que aí vem.

E a cena repetiu-se.
O caminhante olhou para o buscador e perguntou:
- Por que você fez isso? Eu fiz alguma coisa errada? Ofendi você de alguma maneira? Enfim, gostaria de saber por que motivo você me bateu. Posso saber?
- Não é nada pessoal. Eu e o Mestre estamos realizando um experimento para aprender qual será a reação das pessoas diante de uma agressão imotivada.
- Pelo visto, já realizaram este experimento com outras pessoas. Já devem ter aprendido muito a respeito de como reagem os seres humanos, não é mesmo?
- É… Estamos aprendendo um bocado. Qual será sua reação? O que pensa de nosso experimento? Tem alguma sugestão melhor?
- Hoje, vocês me ensinaram uma nova lição e estou muito satisfeito com isso e só tenho a agradecer por me haverem escolhido para participar deste seu experimento. Apenas acho que vocês estão correndo o risco de encontrar alguém que não consiga entender o que estão fazendo e revidar à agressão. Até chego a arriscar-me a afirmar que vocês já encontraram esse tipo de pessoa, não é mesmo? Mas também se não corrermos algum risco na vida, nada, jamais, poderá ser conseguido, em termos de evolução. Sob esse ponto de vista, a metodologia experimental que vocês imaginaram é tão boa como outra qualquer. Já encontraram alguém que não entendesse o que estão a fazer e igualmente reações hostis, não é mesmo? Por outro lado, como se trata de um aprendizado, gostaria muito de acompanhá-los para partilhar desse aprendizado. Aceitar-me-iam como companheiro de jornada? Gostaria muito de adquirir novos conhecimentos. Posso ir com vocês?
- E se tudo o que dissemos for mentira? E se estivermos mal-intencionados? - perguntou o Mestre - Como reagiria a isso?
- Somente os loucos fazem coisas sem uma razão plausível. Sei, muito bem, distinguir um louco de um são e, definitivamente, tenho a mais cristalina das certezas de que vocês não são loucos. Logo, alguma razão vocês deverão ter para estarem agredindo gratuitamente as pessoas. Essa razão que me deram é tão boa e plausível como qualquer outra. Seja ela qual for, gostaria de seguir com vocês para ver se minhas conjecturas estão certas, ou seja, de que falaram a verdade e, se assim o for, compartilhar da experiência de vocês. Enfim, desejo aprender cada vez mais, e esta é uma boa ocasião para isso. Não acham?
Instantaneamente, tudo se desfez e logo estavam em outro ambiente, muito semelhante aos anteriores. O Mestre assim comentou:
- O homem do nível 4 já está bem distanciado e se desligando gradativamente dos afazeres mundanos. Já sabe que existem outros níveis mais baixos e outros mais elevados e está buscando apenas aprender mais e mais para evoluir, para tornar-se um sábio. Não é, em absoluto um erudito (embora até mesmo possa possuir algum diploma universitário) e já compreende bem a natureza humana para fazer julgamentos sensatos e lógicos. Por outro lado, possui uma curiosidade muito grande e uma insaciável sede de conhecimentos. E isso acontece porque abandonou suas “muletas” há muito pouco tempo, talvez há um mês ou dois. Ainda sente falta delas, mas já compreendeu que o melhor mesmo é viver sem elas. Dentro de muito pouco tempo, só mais um pouco de tempo, talvez mais um ano ou dois, assim que se acostumar, de fato, a sequer pensar nas muletas, estará realmente começando a trilhar o caminho certo para os próximos níveis. Mas vamos continuar com o nosso aprendizado. Repita o mesmo com este homem que aí vem, e vamos ver como reage um homem do nível 5.
O tapa estalou.
- Filho meu… Eu bem o mereci por não haver logo percebido que estavas necessitando de ajuda. Em que te posso ser útil?
- Não entendi… Afinal, dei-lhe um tapa. Não vai reagir?
- Na verdade, cada agressão é um pedido de ajuda. Em que te posso ajudar, filho meu?
- Estamos dando tapas nas pessoas que passam, para conhecermos suas reações. Não é nada pessoal…
- Então, é nisso que te posso ajudar? Ajudar-te-ei com muita satisfação pedindo-te perdão por não haver logo percebido que desejas aprender. É meritória tua ação, pois o saber é a coisa mais importante que um ser humano pode adquirir. Somente por meio do saber é que o homem se eleva. E se estás querendo aprender, só tenho elogios a te oferecer. Logo aprenderás a lição mais importante que é a de ajudar desinteressadamente as pessoas, assim como estou a fazer com vocês, neste momento. Ainda terás um longo caminho pela frente, mas se desejares, posso ser o teu guia nos passos iniciais e te poupar de muitos transtornos e dissabores. Sinto-me perfeitamente capaz de guiar-te nos primeiros passos e fazer-te chegar até onde me encontro. Daí para diante, faremos o restante do aprendizado juntos. O que achas da proposta? Aceitas-me como teu guia?
Instantaneamente, a cena se desfez e logo se viram em outro caminho, um pouco mais agradável do que os demais, e o Mestre assim se expressou:
- Quando um homem atinge o nível 5, começa a entender que a Humanidade, em geral, digamos, o homem comum, é como uma espécie de adolescente que ainda não conseguiu sequer se encontrar e, por esse motivo, como todo e qualquer bom adolescente, é muito inseguro e, devido a essa insegurança, não sabe como pedir ajuda e agride a todos para chamar atenção sobre si mesmo e pedir, então, de maneira velada e indireta, a ajuda de que necessita. O homem do nível 5 possui a sincera vontade de ajudar e de auxiliar a todos desinteressadamente, sem visar vantagens pessoais. É como se fosse uma Irmã Dulce, um Chico Xavier ou uma Madre Teresa de Calcutá da vida. Sabe ser humilde e reconhece que ainda tem muito a aprender para atingir níveis evolutivos mais elevados. E deseja partilhar gratuitamente seus conhecimentos com todos os seres humanos. Compreende que a imensa maioria dos seres humanos usa “muletas” diversas e procura ajudá-los, dando-lhes exatamente aquilo que lhe é pedido, de acordo com a “muleta” que estão usando ou com o que lhes é mais acessível no nível em que se encontram. A partir do nível 5, o ser humano adquire a faculdade de perceber em qual nível o seu interlocutor se encontra. Agora, dê um tapa nesse homem que aí vem. Vamos ver como reage o homem do nível 6.E o buscador iniciou o ritual. Pediu ao homem que parasse e lançou a mão ao seu rosto. Jamais entenderá como o outro, com um movimento quase instantâneo, desviou-se e a sua mão atingiu apenas o vazio.

- Meu filho querido! Por que você queria ferir-se a si mesmo? Ainda não aprendeu que agredindo os outros você estará agredindo a si mesmo? Você ainda não conseguiu entender que a Humanidade é um organismo único e que cada um de nós é apenas uma pequena célula desse imenso organismo? Seria você capaz de provocar, deliberadamente, em seu corpo, um ferimento que vai doer muito e cuja cicatrização orgânica e psíquica vai demorar e causará muito sofrimento inútil?
- Mas estamos realizando um experimento para descobrir qual será a reação das pessoas a uma agressão gratuita.
- Por que você não aprende primeiro a amar? Por que, em vez de dar um tapa, não dá um beijo nas pessoas? Assim, em lugar de causar-lhes sofrimento, estará demonstrando Amor. E o Amor é a Energia mais poderosa e sublime do Universo. Se você aprender a lição do Amor, logo poderá ensinar Amor para todas as outras células da Humanidade, e tenho a mais concreta certeza de que, em muito pouco tempo, toda a Humanidade será um imenso organismo amoroso que distribuirá Amor por todo o planeta e daí, por extensão, emitirá vibrações de Amor para todo o Universo. Eu amo a todos como amo a mim mesmo. No instante em que você compreender isso, passará a amar a si mesmo e a todos os demais seres humanos da mesma maneira e terá aprendido a Regra de Ouro do Universo: - Tudo é Amor! A vida é Amor! Nós somos centelhas de Amor! E por tanto amar você, jamais poderia permitir que você se ferisse, agredindo a mim. Se você ama uma criança, jamais permitirá que ela se machuque ou se fira, porque ela ainda não entende que se agir de determinada maneira perigosa irá ferir-se e irá sofrer. Você a amparará, não é mesmo? Você deverá aprender, em primeiro lugar, a Lição do Amor, a viver o Amor em toda sua plenitude, pois o Amor é tudo e, se você está vivo, deve sua vida a um Ato de Amor. Pense nisso, medite muito sobre isso. Dê Amor gratuitamente. Ensine Amor com muito Amor e logo verá como tudo a seu redor vai ficar mais sublime, mais diáfano, pois você estará flutuando sob os influxos da Energia mais poderosa do Universo, que é o Amor. E sua vida será sublime…
Instantaneamente, tudo se desfez e se viram em outro ambiente, ainda mais lindo e repousante do que este último em que estiveram. Então o Mestre falou:
- Este é um dos níveis mais elevados a que pode chegar o Ser Humano em sua senda evolutiva, ainda na Matéria, no Planeta Terra. Um homem que conseguiu entender o que é o Amor, já é um Homem Sublime, Inefável e quase Inatingível pelas infelicidades humanas, pois já descobriu o Começo da Verdade, mas ainda não a conhece em toda sua Plenitude, o que só acontecerá quando atingir o nível 7. Logo você descobrirá isso. Dê um tapa nesse homem que aí vem chegando.E o buscador pediu ao homem que parasse. Quando seus olhares se cruzaram, uma espécie de choque elétrico percorreu-lhe todo o corpo e uma sensação mesclada de amor, compaixão, amizade desinteressada, compreensão, de profundo conhecimento de tudo que se relaciona à vida e um enorme sentimento de extrema segurança encheram-lhe todo o seu ser.
- Bata nele! - ordenou o Mestre.
- Não posso, Mestre, não posso…
- Bata nele! Faça um grande esforço, mas terá que bater nele! Nosso aprendizado só estará completo se você bater nele! Faça um grande esforço e bata! Vamos! Agora!
- Não, Mestre. Sua simples presença já é suficiente para que eu consiga compreender a futilidade de lhe dar um tapa. Prefiro dar um tapa em mim mesmo. Nele, porém, jamais!
- Bate-me - disse o Homem com muita firmeza e suavidade - pois só assim aprenderás tua lição e saberás finalmente, porque ainda existem guerras na Humanidade.
- Não posso… Não posso… Não tem o menor sentido fazer isso…
- Então - tornou o Homem - já aprendeste tua lição. Quem, dentre todos em quem bateste, a ensinou para ti?- A Humanidade ainda é uma criança , mal acabou de nascer, mal acabou de aprender que pode caminhar por conta própria, sem engatinhar, sem precisar usar “muletas”. O grande erro é que nós queremos fazer tudo às pressas e medir tudo pela duração de nossas vidas individuais. O importante é que compreendamos que o tempo deve ser contado em termos cósmicos, universais. Se assim o fizermos, começaremos, então, a entender que o Universo é um organismo imenso, ainda relativamente novo e que também está fazendo seu aprendizado por intermédio de nós - seres vivos conscientes e inteligentes que habitamos planetas disseminados por todo o Espaço Cósmico. Nossa vida individual só terá importância, mesmo, se conseguirmos entender e vivenciar, este conhecimento, esta grande Verdade: - Somos todos uma imensa equipe energética atuando nos mais diversos níveis energéticos daquilo que é conhecido como Vida e Universo, que, no final das contas, é tudo a mesma coisa.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

CINEMA E PINTURA

primeiro dia de gravação
maio de 2008
locação Ateliê Lourenço de Bem
still Randal Andrade
na foto Joana Limongi e o diretor de fotografia Jura Capela.

terça-feira, 5 de maio de 2009

segunda-feira, 4 de maio de 2009

laroyê

quero abrir pedindo licença e agradecendo a feitura deste filme.
começamos a produção em Brasília há um ano, em abril de 2008. o mel tá quase pronto e também o Vicente quase nascendo, filho da nossa produtora Ana Tereza Constantino!