quarta-feira, 23 de setembro de 2009

num lugar distante onde tudo é amor, começa um ciclo de vida e carne, festa... evoé! o mel derrama sobre a vida sempre em ciclos, dos ciclos os sátiros satirizando essa vida de mel...... mas tudo ou acaba ou começa num grande cortejo de carnaval... que inicia mais um ciclo de mel e daí a vida perpetua.... evoé!!!
Arthur Dias - o Sileno

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O SATYRO - SEGUNDO NIETZSCHE

8.
"Tanto o sátiro quanto o pastor idílico de nossos tempos modernos são ambos produtos de um anseio voltado para o primevo e o natural; (...) A natureza, na qual ainda não laborava nenhum conhecimento, na qual os ferrolhos da cultura ainda continuavam inviolados - eis o que o grego via no seu sátiro, por isso mesmo que não coincidia ainda com o macaco. Ao contrário, era a protoimagem do homem, a expressão de suas mais altas e mais fortes emoçoes, enquanto exaltado entusiasta que a proximidade do deus extasia, enquanto companheiro  compadecente no qual se repete o padecimento do deus, enquanto anunciador da sabedoria que sai do seio profundo da natureza, enquanto símbolo da onipotência sexual da natureza, que o grego está acostumado a considerar com reverente assombro".

O NASCIMENTO DA TRAGÉGIA GREGA
FRIEDRICH WILHELM NIETZSCHE - 1844-1900