Sua Descoberta do Mel é deliciosa, senti prazer ao vê-la. Depois de tanto viver e ver, para mim o prazer é a medida essencial na apreensão de uma obra de arte. E seu filme, seu ensaio cinematográfico, não apenas porque trata do prazer mas principalmente como narra, como uma entrega sensual, é fonte de deleite. Esses sátiros e sátiras (raramente aparecem na mitologia) e deusas africanas e esses homens e mulheres primais vistos tão sensorialmente, tão audiovisualmente, aponta para um cinema do futuro.
Entre tantas ficções e documentários, o que mais gosto de ver são ensaios, essa terceira categoria que pode levar o cinema a filosofar.
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